segunda-feira, 19 de maio de 2014

Gênero - Conto de Fadas

Características dos contos de fadas:
• Podem contar ou não com a presença de fadas, mas fazem uso de magia e encantamentos;
• Seu núcleo problemático é existencial (o herói ou a heroína busca a realização pessoal);
• Os obstáculos ou provas constituem-se num verdadeiro ritual de iniciação para o herói ou heroína
• Sua origem é Celta;
• A tipologia é predominantemente narrativa, mas as sequências descritivas são comuns;
• Seguem a sequência clássica de estruturação textual (começo, desenvolvimento, fim);
• Tem a função básica de refletir sobre alguns valores sociais.
• O título do conto normalmente se remete à personagem principal da história.



erta vez. . . há muitos anos, num espaçoso terreiro, onde viviam diversas aves, dona patinha muito simpática estava chocando a sua ninhada.


Um dia começaram a quebrar. . .crac! crac!
Uma a um, os patinhos iam saindo. . .





 Mas, que pena!
Ainda faltava um, que nem sequer havia picado o ovo.
Lá foi dona patinha, novamente para o choco.
E dona pata, voltou ao seu ninho.
Que fazer, a espera de mais um filho, que custava pra nascer.
De repente, partiu-se o ovo!


Mas que patinho feio!!!!


 Senhor pato, muito curioso, foi ver a sua ninhada!

  Que surpresa!
Mas aquele, não fazia parte de sua ninhada. Senhor pato, ficou muito bravo.

 

Passada uma semana, lá foi mamãe pata no seu balanço natural para as margens do lago, seguida de seus filhotes em fila.

Ela pulou na água e o mesmo fizeram eles.
Nadaram o dia todo, em giro pelo lago,
levantando pequenas ondas por onde passavam.


Numa manhã ensolarada, mamãe pata saiu com os filhotes para um passeio, quando ouviu outros patos gritarem:

- Mas como é feio aquele patinho!
E o patinho, nem bola dava. Seguia sua mãe e irmãozinhos.

Mas, pobre patinho, nem sua mãe e nem seus irmãozinhos queriam saber dele.

Aproximou-se do lago e, ao ver-se refletido na água,levou um susto!
 Que feiúra!
Desconsolado e triste, saiu a procura de alguém, que pudesse ser seu amigo.
Caminhando, encontra uma família de passarinhos e tentou fazer amigos, mas sua alegria durou pouco.
Dona passarinha, não gostou do novo hóspede e enxotou-o do ninho.
Sozinho, continua caminhando, quando de repente, no lago, ele avista um enorme pássaro.
 
Correu e nadou até ele.
A princípio, parecia ser um bom amigo.
Brincaram bastante, quando de repente, foi atingido pelo pato de madeira, que balançava na água.
Levou tamanho susto que foi parar atrás das folhagens.
Triste, novamente sai nadando.
 
 



O tempo ia passando e a rotina era a de sempre.
Com a chegada do outono, as folhas das árvores começaram a ficar amareladas e foram caindo, espalhando-se pelo chão. Foi quando olhando para o céu, viu uma revoada de cisnes brancos.
 
- Que lindo e como voam!
Olhem só, mas que surpresa!
O que está acontecendo!
Não acreditando, foi olhar a sua imagem refletida no lago.
- Ora essa, que surpresa, eu sou um cisne também!
E nesse instante, feliz e levantando o lindo e belo pescoço, saiu nadando e cantando para junto de sua mãezinha.
Conto de Hans Christian Andersen






Os três porquinhos
Os três porquinhosERA UMA VEZ três porquinhos que viviam na floresta com a sua mãe. Um dia, como já estavam muito crescidos, decidiram ir viver cada um em sua casa. A mãe concordou, mas avisou-os:
- Tenham muito cuidado, pois na floresta também vive o lobo mau, e eu não vou estar lá para vos proteger…
- Sim mamã! – Responderam os três ao mesmo tempo.
Os porquinhos procuraram um bom lugar para construir as suas casas e, assim que o encontraram, cada um começou a fazer a sua própria casa.
O porquinho mais novo, que só pensava em brincar, fez a sua casa muito rapidamente, usando palha. O porquinho do meio, ansioso por ir brincar com o mais novo, juntou uns paus e depressa construiu uma casa de madeira. O porquinho mais velho, que era o mais ajuizado, lembrou-se do que a sua mãe lhe tinha dito, e disse:
- Vou construir a minha casa de tijolos. Assim terei uma casa muito resistente para me proteger do lobo mau.
É claro que foi o que demorou mais tempo a construir a casa mas, no fim, estava muito orgulhoso dela, e só aí se juntou aos seus irmãos para brincar.
Um dia andavam os três porquinhos a saltar, muito divertidos, quando aparece o lobo mau:
- Olá! Vejo três deliciosos porquinhos à minha frente.
Ao verem o lobo mau, fugiram, cada um para a sua casa.
O lobo, que estava cheio de fome, chegou ao pé da casa do porquinho mais novo, e disse:
- Cheira-me a porquinho! Sai daí que eu vou-te comer! Se não saíres, deito a tua casa de palha abaixo…
E vendo a casa de palha à sua frente, soprou tão forte, que fez a casinha ir pelo ar!
O porquinho assustado correu para a casa do irmão do meio, que tinha uma casa de madeira.
Quando o lobo lá chegou, gritou novamente:
- Cheira-me a porquinho! E eu estou com tanta fome que vos vou comer aos dois…
E com dois sopros, conseguiu deitar a casa de madeira abaixo.
Os dois porquinhos mais novos correram então, apavorados, para a casa do irmão mais velho, que era de tijolo.
O lobo, vendo que os três porquinhos estavam todos numa só casa, exclamou, louco de alegria:
- Cheira-me a porquinho! E mais fome não vou eu ter, pois apanhei três porquinhos para comer!
Então o lobo encheu o peito de ar e soprou com toda a força que tinha, mas a casinha de tijolos não se mexeu nem um bocadinho. Aliviados, os três porquinhos saltaram de contentes. Mas o lobo não desistiu, e disse:
- Não consegui deitar a casa de tijolos abaixo nem derrubar a sua porta mas eu tenho outra ideia… esperem que já vão ver! E começou a subir o telhado, em direcção à chaminé.
Os porquinhos mais novos ficaram aflitos mas o mais velho, que era muito esperto, colocou no fogão, por baixo da chaminé, um grande caldeirão de água a ferver.
O lobo, ao entrar pela chaminé, caiu no caldeirão de água quente e queimou o rabo, fugindo o mais rápido que podia para o meio da floresta. Os dois porquinhos agradeceram ao seu irmão mais velho, e aprenderam a lição.
 Deste lobo mau, nunca mais se ouviu falar…




Nenhum comentário:

Postar um comentário