sábado, 31 de maio de 2014

O MÉDICO FANTASMA

Esta história tem sido contada de pai para filho na cidade de Belém do Pará. Tudo começou numa noite de lua cheia de um sábado de verão.
Dois garotos conversavam sentados na varanda da casa de um deles.
— Você acredita em fantasma? — perguntou o mais novo.
— Eu não! — disse o outro.
— Acredita sim! — insistiu o mais novo.
— Pode apostar que não — replicou o outro.
— Tudo bem. Aposto minha bola de futebol que você não tem coragem de entrar no cemitério à noite.
— Ah, é? — disse o garoto que fora desafiado. Pois então vamos já para o cemitério, que eu vou provar minha coragem.
Assim, os dois garotos foram até a rua do cemitério. O portão estava fechado. O silêncio era profundo. Estava tão escuro... Eles começaram a sentir medo.
Para ganhar a aposta, era preciso atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério. O garoto que tinha topado o desafio correu. Parou na frente do portão e começou a fazer careta para o amigo. Depois se encostou ao portão e tentou bater a mão nele. Foi quando percebeu que ela estava presa.
— Socorro! Alguém me ajude! — ele gritou, desmaiando em seguida.
Nisso apareceu um velhinho vindo do fundo do cemitério, abriu o portão e chamou o outro menino.
— Seu amigo prendeu a manga da camisa no portão e desmaiou de medo. Coitadinho, pensou que algum fantasma o estivesse segurando.
O garoto reparou que o velhinho era muito magro, quase transparente.
— Obrigado. Como é que o senhor se chama?
— Eu sou o médico daqui. Vou acordar seu amigo.
O velhinho passou a mão na cabeça do menino desmaiado e ele despertou na mesma hora.
— Vão pra casa, meninos — ele disse. Já passou da hora de dormir.
E foi assim que os meninos perceberam que tinham conhecido um fantasma e entenderam que não precisavam ter medo de fantasmas, pois esses, apesar de misteriosos, são do bem.
Heloísa Prieto. “Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial”. São
Paulo. Cia das letrinhas, 1997 (texto adaptado para fins didáticos).


INTERPRETANDO O TEXTO

1) Assinale a alternativa correta:
a) No início do texto, onde estavam os personagens?
( )Os garotos estavam na escola, brincando no recreio.
( )Os garotos estavam na porta do cemitério.
( ) Os garotos estavam sentados na varanda na casa de um deles.

b) Por que os meninos decidem ir ao cemitério?
( ) Para acompanhar um enterro.
( ) Devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de futebol.
( ) devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de basquete.

c) O que era necessário para ganhar a aposta?
( ) Atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério.
( ) Atravessar a rua e entrar no cemitério.
( ) Atravessar a rua e chamar pelos fantasmas pelo portão do cemitério.

d) Depois de se encostar no portão, o que aconteceu ao garoto?
( ) Sua mão ficou presa no portão, mas ele conseguiu se soltar rapidamente.
( ) Sua mão ficou presa, ele gritou e desmaiou em seguida.
( ) Sua mão ficou presa, ele ficou mudo e desmaiou em seguida.

2) O médico fantasma é uma história sobre medo, um “Conto de assombração”. Descreva o momento mais assustador da história.

3) Você ficou com medo? Por quê?

4) Como os meninos perceberam que o velhinho era um fantasma?

5) Por que será que o desafio era ter que ir ao cemitério à noite? Você aceitaria este desafio?Por que?

6) Você já passou por uma situação assustadora? Era um medo real ou imaginário? Conte aqui a sua história.
O menino e o arco-íris

Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação. Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro.
Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-d´Angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.
Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade.
Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.
O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!
Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio.
E daí?
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001. p. 5)

Após ler atentamente o texto,

1.Identifique
Título:
Autor:
Obra da qual faz parte:

2.“Mas logo se acostumou a todos eles”.O termo em destaque refere-se no texto a

(A) animais no quintal.                          (B) cadeiras e mesas. 
(C) sapatos e copos.                            (D) jogos de azar.

3. Pode-se concluir que o tema do texto é

(A) a curiosidade.                                (B) a insatisfação.         
(C) a natureza.                                   (D) a saudade.

4. De acordo com o texto, o menino procurava, desde criança, por

(A) alguma coisa surpreendente.            (B) galinhas e plantas interessantes.
(C) um arco-íris.                                   (D) banhos de mar.

5. E daí?” A frase final do texto demonstra que a opinião do narrador sobre o destino do menino é de

(A) pena e desespero.                                 (B) simpatia e aprovação.
(C) indiferença e conformismo.                     (D) esperança e simpatia.

6. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas!”
No trecho, os sinais de pontuação empregados assinalam

(A) o tédio do menino.                                (B) a surpresa do menino.
(C) a dúvida do narrador.                            (D) o comentário do narrador.

7. Esse texto é:
(A) uma crônica      (B) uma notícia  (C)  informativo       (D) fábula

8. Como você descreveria o menino?
9. Por que o menino sempre abandonava as coisas que encontrava?
10. Comente sobre o desfecho do texto, dando sua opinião.

GABARITO
2.A  3.B 4.A  5.C 6.B 7.A
Na questão 1- perceber que o título do texto  é o mesmo do livro; questões 8,9,10- respostas pessoais.
ENCONTRO DE EXTREMOS

            Foi uma viagem e tanto. Mercúrio percorreu rapidamente os quase cinco bilhões de quilômetros que o separam de Plutão. Isso sem olhar para trás, a uma velocidade de cento e oitenta mil quilômetros por hora (eu disse “cento e oitenta mil quilômetros por hora!”), e sem parar, nem para um xixizinho. Foram mais de mil dias de viagem incrível através do Sistema Solar. Ele levava na mala o que ainda era um mistério para os planetas – documentos secretíssimos falando de coisas estranhas e perigosas que estavam acontecendo no planeta Terra.
            Assim que entrou na órbita de Plutão, Mercúrio olhou para trás. Lá longe está o Sol. Já não lhe parecida aquele gigante em chamas que o impressionava. Mesmo assim, era a estrela mais brilhante que ele podia ver daquele ponto do Universo.
Você já deve ter percebido que esta é uma história de planetas. Para eles, as coisas se passam de maneira um pouco diferente do que para nós. Por exemplo: quando eu disse que a viagem de Mercúrio até Plutão foi rápida, quis dizer que foi rápida para um planeta. Mais de mil dias é um tempo grande para a gente, mas é pequeno para os planetas, pois eles podem viver bilhões de anos.
            Outra coisa diferente nesta história é que o que é mistério para os personagens (os planetas) pode não ser mistério para nós. É possível que você saiba quais as coisas estranhas e perigosas que se passam na Terra. Entretanto, pode ser que não se lembre. Nesse caso, este livro há de refrescar sua memória.
            Mas voltemos a Mercúrio. Como você deve ter aprendido, trata-se do planeta mais próximo do Sol. Por isso, os gases flamejantesquase encostam nele. Lá, a temperatura é tão alta durante o dia que, se houvesse chumbo em sua superfície, derreteria, formando rios e mares metálicos. Mas, para ser sincero, até que Mercúrio gosta desse calorzinho. Ainda mais que, à noite, a temperatura cai para – 170º C e ele se congela.
            Nosso herói estava muito longe de casa. Fazia frio e a temperatura, próxima de zero absoluto (que é frio mais de todos os frios), era insuportável. Para Mercúrio, significava resfriado na certa. Acontece que o seu cargo de mensageiro dos planetas o obriga a cumprir as mais perigosas missões, e não seria um simples resfriado que o impediria de cumprir mais essa.
            Além do mais, resfriado não é novidade. Por causa de seus dias muito compridos e da atmosfera muito rarefeita2, que não espalha bem o calor, os dias de Mercúrio são quentíssimos, e as noites, friíssimas. Por isso, mesmo quando descansa em sua órbita, ele vive às voltas com febre, calafrios, nariz escorrendo etc. Coisas que quem já teve gripe sabe como são: a gente quer brincar, nadar ou tomar um sorvete e não pode. No caso de Mercúrio é ainda pior, porque ele tem alergia a poeira cósmica, o que sempre vira bronquite. Aí, só com inalação de vento solar.
            ― Ô de casa! A-a-atchim! – Pronto, estava resfriado. ― Ô de casa! ― repetiu.
Nada.
            “Por onde anda Plutão?”, perguntou-se.
            Já que Plutão não estava, até pensou em dar uma olhada além das fronteiras do Sistema Solar. A curiosidade era grande. Mas não se atreveu porque lembrou do que tinha acontecido a Netuno. Se um planeta poderoso como Netuno fora tão terrivelmente afetado, o que aconteceria a ele, o pobre
mensageiro dos planetas?
            De repente, tudo escureceu. Alguém ou alguma coisa passou em frente ao Sol provocando um eclipse total. Mercúrio entrou em pânico. Tinha que fugir rapidamente. Mas para onde? Não via nada. Súbito3, um bafo gelado em seus ouvidos arrepiou-lhe todos os meridianos.
            ― Ei, rapaz... Aonde vai com tanta pressa... Cuidado... Vê se olha por onde anda...
            Mercúrio se virou e notou um fraco mas ameaçador brilho esbranquiçado se aproximando. Era Plutão que sorria horrivelmente, mostrando dentes pontiagudos de metano congelado. O mensageiro tremeu nas bases.  (...)

Marcelo R. L. Oliveira, Reunião dos Planetas. Editora Companhia das Letrinhas, 2006.


Estudo do Texto

O texto “Encontro de extremos” é um conto, com narrador e personagens. Há informações que correspondem à realidade e outras que foram recriadas pelo autor.

1.  Esse “encontro” poderia dar-se na realidade? Por quê?
2.  Como é o narrador dessa história?

a) Assinale a afirmativa correta.

(   ) O narrador observa o que acontece com o planeta Mercúrio sem participar da história.

(   ) O narrador é um dos personagens da história.

b) Portanto, qual o tipo de narrador dessa história?

3.  “Você já deve ter percebido que esta é uma história de planetas. Para eles, as coisas se passam de maneira um pouco diferente do que para nós.”

a) A quem o narrador se dirige neste trecho?


4.  “Foi uma viagem e tanto. Mercúrio percorreu rapidamente os quase cinco bilhões de quilômetros que o separam de Plutão. Isso sem olhar para trás, a uma velocidade de cento e oitenta mil quilômetros por hora.”

O motivo da viagem foi:

(   ) levar documentos secretos relatando coisas estranhas sobre a Terra.
(   ) encontrar Plutão, planeta distante do Sol e trocar informações sobre as temperaturas que vivenciavam..
(   ) fugir dos raios flamejantes do Sol, estava buscando temperaturas mais calmas para viver.
(   ) dar uma olhada

5.  Na sua opinião, quais seriam as coisas estranhas e misteriosas que se passam na Terra? Argumente.


6.  Qual a possível consequência de passar por temperaturas frias, segundo o texto?

A criatura
 
           
            A tempestade tornava a noite ainda mais escura e assustadora. Raios riscavam o céu de chumbo e a luz azulada dos relâmpagos iluminava o vale solitário, penetrando entre as árvores da floresta espessa. Os trovões retumbavam como súbitos tiros de canhão, interrompendo o silêncio do cenário [...].
            Alimentadas pela chuva insistente, as águas do rio começavam a subir e a invadir as margens, carregando tudo o que encontravam no caminho. Barrancos despencavam e árvores eram arrancadas pela força da correnteza, enquanto o rio se misturava ao resto como se tudo fosse uma coisa só. Mas algo... ou alguém... ainda resistia.
            Agarrado desesperadamente a um tronco grosso que as águas levavam rio abaixo, um garoto exausto  e ferido lutava para se manter consciente e ter alguma chance de sobreviver. Volta e meia seus braços escorregavam e ele quase afundava, mas logo ganhava novas forças, erguia a cabeça e tentava inutilmente dirigir o tronco para uma das margens.
            De repente, no período de silêncio que se seguia a cada trovão, ele começou a ouvir um barulho inquietante1, que ficava mais e mais próximo. Uma fumaça esquisita se erguia à frente, e ele então compreendeu: era uma cachoeira! [...]
            Num pulo desesperado, agarrou o ramo de uma árvore que ainda se mantinha de pé perto da margem e soltou o tronco flutuante, que seguiu seu caminho até a beira do precipício e nele mergulhou descontrolado.
            A tempestade prosseguia e cegava o garoto, o rio continuava seu curso feroz e a cachoeira rosnavabem perto de onde ele estava. De repente, percebeu que a distância entre uma das margens e o galho em que se pendurava talvez pudesse ser vencida com um pulo. Deu um jeito de se livrar da camisa molhada, que colava em seu corpo e tolhiaseus movimentos. Respirou fundo para tomar coragem.
            Se errasse o pulo, seria engolido pela queda-d’água... mas, se acertasse, estaria a salvo. Viu que não tinha outra saída e resolveu tentar. Tomou impulso e [...] conseguiu alcançar a margem. [...]
            Ficou de pé meio vacilantee examinou o lugar em torno, tentando decidir para que lado ir. Foi quando ouviu um rugido horrível, que parecia vir de bem perto. Correu para o lado oposto, mas não foi longe. Logo se viu encurraladoem frente a um penhasco gigantesco, que barrava sua passagem. O rugido se aproximava cada vez mais.
            Estava sem saída. De um lado, o penhasco intransponível; de outro, uma fera esfomeada que o cercava pronta para atacar. Então, viu um buraco no paredão de pedra e se meteu dentro dele com rapidez. A fera o seguiu até a entrada da caverna, mas foi surpreendida. Com uma pedra grande que achou na porta da gruta, o garoto golpeou a cabeça do animal com toda a força que pôde e a fera cambaleou  até cair, desacordada.
            Já fora da caverna, ele examinou o penhasco que teria que atravessar antes que o bicho voltasse a si. [...]
            Foi quando uma águia enorme passou voando bem baixo e o garoto a agarrou pelos pés, alçando vôo com ela. Vendo-se no ar, olhou para baixo, horrorizado. Se caísse, não ia sobrar pedaço. Segurou com firmeza as compridas garras do pássaro e atravessou para o outro lado do penhasco.
            O outro lado tinha um cenário muito diferente. Para começar, era dia, e o sol brilhava num céu sem nuvens sobre uma pista de corrida cheia de obstáculos, onde se posicionavam motocicletas devidamente montadas por pilotos de macacão e capacete, em posição de largada. Apenas em uma das motos não havia ninguém.
A águia deu um voo rasante sobre a pista, e o garoto se soltou quando ela passava bem em cima da moto desocupada. Assim que ele caiu montado, foi dado o sinal de largada.
            As motos aceleraram ruidosamente e partiram em disparada, enfrentando obstáculos como rampas, buracos e lamaçais. O páreo era duro, mas a motocicleta do garoto era uma das mais velozes. Logo tomou a dianteira, seguida de perto por uma moto preta reluzente, conduzida por um piloto de aparência soturna. [...]
Inclinando o corpo um pouco mais, o garoto conseguiu acelerar sua moto e aumentou a distância entre ele e o segundo colocado. Mas o piloto misterioso tinha uma carta na manga: num golpe rápido, fez sua moto chegar por trás e, com um movimento preciso, deu uma espécie de rasteira na moto do garoto.
            A motocicleta derrapou e caiu, rolando estrondosamente pelo chão da pista e levantando uma nuvem de poeira. O garoto rolou com ela e ambos se chocaram com violência contra uma montanha de terra, um dos últimos obstáculos antes da chegada.
A moto negra ganhou a corrida, sob os aplausos da multidão excitada7, e o garoto ficou desmaiado no chão.
            Com um sorriso vitorioso, Eugênio viu aparecer na tela as palavras FIM DE JOGO. Soltou o joystick e limpou na bermuda o suor da mão. [...]

Laura Bergallo. A criatura. São Paulo: SM, 2005. p. 37-44.
LEITURA 2 Romance de aventura

Estudo do Vocabulário

1) Relacione cada palavra da coluna da esquerda com seu significado, na coluna da direita. Consulte o dicionário.
A – intransponível
(   ) voo muito próximo ao solo
B – páreo
(   ) que não pode atravessar, não pode ultrapassar
C – rasante
(   ) fazer eco
D – retumbar
(   ) assustador
E – ruidosamente
(   ) competição, disputa
F – soturno
(   ) barulhento

Estudo do Texto

1) Os textos de aventura costumam ter protagonistas. Personagem principal da história, quem vivencia muitas aventuras e precisa enfrentar conflitos. Em sua opinião, quem é o protagonista do texto? Argumente.

2) Assinale quais descrevem os problemas causados pela insistente chuva?

(   ) As águas do rio começavam a subir e a invadir as margens.
(   ) Como não havia árvores, o terreno desmoronava e aumentava a erosão.
(   ) Doenças eram transmitidas para a população daquele local.
(    ) Barrancos despencavam e árvores eram arrancadas pela força da correnteza.

3) Os textos podem ser narrados de duas formas diferentes.

“ Num pulo desesperado, agarrou o ramo de uma árvore que ainda se mantinha de pé perto da margem e soltou o tronco flutuante” ( 3ª pessoa)

“Num pulo desesperado, agarrei o ramo de uma árvore que ainda se mantinha de pé perto da margem e soltei o tronco flutuante” (1ª pessoa)

Quando um texto está narrado em 3ª pessoa, o narrador é conhecido como:
Agora, se o texto for narrado em 1ª pessoa, no narrador é conhecido como narrador:

a) Observe a frase abaixo, retirada do texto:

“ Ficou de pé meio vacilante e examinou o lugar. Foi quando ouviu um rugido horrível.”
A frase acima está escrita em narrador:

(  ) personagem
(  ) observador

4) O menino vivencia dois cenários diferentes ao longo de seu jogo. Coloque:

1 - para descrições do primeiro cenário.

2 – para descrições do cenário que chega após voar com uma águia.

(   ) Havia muito barulho pela proximidade da cachoeira.
(   ) O rio tinha um curso feroz.
(   ) O sol brilhava.
(   ) Havia barulho de motores.
(   ) A noite ficava ainda mais escura com a tempestade.
(    ) Era um dia sem nuvens no céu.
A caracterização do espaço contribui para a criação do enredo da narrativa de aventura.

ANOTE

O enredo de uma narrativa de aventura é composto das ações das personagens, organizadas em uma sequência de situações.
Essas narrativas, em geral, apresentam a seguinte estrutura.

• Apresentação ou situação inicial: os espaços e as personagens são apresentados em uma situação que pode ser de equilíbrio ou de tensão.

•Conflito: início e descrição dos problemas que as personagens principais serão envolvidas.

• Ações das personagens: são motivadas pela complicação e pelos objetivos das personagens.

• Desfecho ou resolução: ocorre quando a complicação é solucionada.

• Situação final: uma nova situação é estabelecida.

5.  Releia :

" Alimentadas pela chuva insistente, as águas do rio começavam a subir e a invadir as margens carregando tudo o que encontravam no caminho.. Barrancos despencavdm e árvores eram arrancadas pela força da correnteza, enquanto o rio se misturava ao resto como se tudo fosse uma coisa só."

Que impressões sobre o tempo, essa descrição detalhada provoca no leitor?

Nas narrativas de aventura, o suspense prende o leitor ao texto, e a caracterização do espaço pode contribuir para isso.

6.  Releia.

“De repente, no período de silêncio que se seguia a cada trovão, ele começou a ouvir um barulho inquietante, que ficava mais e mais próximo. Uma fumaça esquisita se erguia à frente, e ele então compreendeu: era uma cachoeira! [...]”
Quais informações descritas no texto acima antecipam ao leitor que algo ameaçador se aproxima?

(    ) O barulho inquietante.
(    ) O animal horrível.
(    ) A fumaça esquisita.
(    ) A cachoeira.

7.  No trecho “limpou na bermuda o suor da mão”, o autor quis passar ao leitor a impressão que o jogador estava:

(   ) com calor pelo dia quente.
(   ) tenso pelo jogo.
(   )preocupado com o fim do jogo..
(   ) feliz pela vitória.

8.  Numere os acontecimentos na ordem que aconteceram na história.

(   ) O animal foi golpeado na cabeça com toda força.
(   ) A águia foi agarrada pelos pés.
(   ) Era uma forte tempestade numa noite assustadora.
(   ) Depois de um impulso, a margem foi alcançada.
(   ) Agarrou-se num tronco grosso.
(   ) Depois de dada a partida, todos aceleraram e enfrentaram obstáculos.
(   ) Para fugir da queda, agarrou em um ramos de árvore que ainda estava em pé.