Anos 1930
Nas Copas de 1930, 1934 e 1938 o Brasil usou camisas brancas e bermudas
azuis, 100% de algodão. O escudo era o da Confederação Brasileira de
Desportos, bordado. Na época, a moda pedia calções de cintura bem alta. E
números e nomes não apareciam nos uniformes.
Anos 1950
O número nas costas (sempre de 1 a 11) passa a ser obrigatório na Copa
de 1950. Após a derrota para o Uruguai, porém, o azul e o branco entram
em baixa. Num concurso nacional, o gaúcho Aldyr Schlee cria o uniforme
verde e amarelo que é utilizado até hoje.
Anos 1960
A roupa ainda era feita de algodão, mas o estilo começa a mudar: mangas
compridas, golas e listras. Em 1968, durante excursão à Europa, o
Brasil borda pela primeira vez as duas estrelas do bicampeonato acima do
escudo, mas elas são descartadas logo em seguida.
Anos 1970
Nosso uniforme ganhou fama graças a um (curto) detalhe: o comprimento
dos shorts. As três estrelas foram adotadas em 1971, um ano após o tri.
Em 1978, calções e meias passam a ser feitos com uma mescla de tecidos –
e, pela primeira vez, aparece o nome do fabricante no peito.
Anos 1980
A década de 1980 marcou o começo da produção de camisas com tecidos
mesclados, como algodão e poliéster. O escudo passa a ser o da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em 1982, o símbolo é
substituído por uma ilustração da taça Jules Rimet. E em 1989 a
expressão “chuteira” desaparece do livro de regras, sendo exigido apenas
um calçado qualquer para poder jogar.
Anos 1990
As caneleiras se tornam obrigatórias, para proteger os jogadores.
Surgem os “calções térmicos”, de elastano, que ajudam a aquecer os
músculos e evitar lesões. Em 1994, as camisas já eram 100% de poliéster e
o nome do jogador nas costas vira regra nas partidas de Copa do Mundo.
Todas as seleções passam a ter dois uniformes oficiais – e o Brasil
volta a vestir azul em sua segunda camisa.
Anos 2000
Todas as camisas ainda são de poliéster, mas o design valoriza o
bem-estar e a mobilidade dos jogadores. Na Copa de 2002, o Brasil adota
um modelo de duas camadas: a primeira mantém a temperatura corporal e a
outra ajuda a evaporar o suor (tipo dri-fit). Em 2006, Camarões joga o
Mundial (disputado na Alemanha) com camisetas sem mangas, mas a Fifa
logo proíbe os países de entrar em campo assim.
Anos 2010
Na Copa da África do Sul, em 2010, os “calções térmicos” são
substituídos por uma peça superjusta que oferece mais conforto, proteção
e mobilidade. E as camisas passam a ser confeccionadas com material
reciclado – cada uma usa oito garrafas plásticas. A costura com linha é
substituída por cola. Para este ano, as camisetas serão 40% mais leves
que as da Euro-2012. Muitos países usam tudo da mesma cor.
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