Uma aventura de Pedro Malasartes
Pedro Malasartes, uma vez, arranjou
um emprego de guardador de porcos. Mas ele vivia com raiva do patrão, que dava
a ele pouca comida e pagava muito mal.
Um dia Pedro estava guardando os
porcos perto de um lamaçal. Então passou por ali um homem que quis comprar os
animais. Pedro Malasartes fingiu que era dono deles e vendeu os porcos todos,
com a condição de ficar com seus rabos.
Assim que o homem foi embora, enterrou
os rabos com a ponta de fora e começou a gritar pelo patrão:
— Patrão, patrão, os
porcos se afundaram todos no lamaçal. Socorro! Patrão, patrão!
O patrão, ouvindo o berreiro, veio
correndo. Quando viu os rabos na lama, pegou num dele e puxou, pensando que
puxava um porco. Mas só saiu o rabo mesmo.
Então, Pedro Malasartes, muito
desabusado, preveniu o patrão:
— Assim não, patrão, que o rabo não
agüenta. Eles só saem daí se a gente arrancar com a pá.
— Pois vá buscar a pá, anda! Traga
logo as duas.
Pedro Malasartes correu até a casa.
Ele sabia que o patrão guardava duas bolsas de dinheiro bem escondidas. Então
ele pediu à patroa as duas bolsas, dizendo que o patrão é que tinha mandado. A
mulher ficou desconfiada.
Então, Pedro gritou de longe para o
patrão, fazendo grandes gestos:
— Não é para pegar as duas?
O patrão, pensando que ele estava
falando de pás, confirmou:
—
As duas! Todas as duas!
A mulher entregou as duas bolsas a
Malasartes, que caiu no mundo e nunca mais voltou.
Ruth Rocha :
Interpretação textual
1)
Há quantos parágrafos no texto?
2)
Qual é o título da história?
3)
Quem conta a história nesse texto? Essa pessoa também participa da história?
Explique.
4)Que outro título você daria? Por quê?
5)
Onde você imagina que ocorreu a história?
6) Quem é a autora do texto?
7) Quem é o personagem principal?
8)
Por que Pedro Malasartes vivia com raiva de seu patrão?
9)
Pedro Malasartes, nesta história, fez duas grandes trapaças. Quais?
10)
Como O Pedro conseguiu enganar a patroa?
11)
O que fez Pedro Malasartes após receber as duas bolsas de dinheiro da mulher do
patrão?
12)
Você acha que Pedro Malasartes agiu certo fazendo as trapaças. Por quê?
13. Explique o significado da palavra em destaque.
“Então, Pedro Malasartes, muito desabusado, preveniu o
patrão:”
14)
Copie o 4º parágrafo passando para o feminino.
Produção de texto
Pedro Malasartes
nessa história fez uma travessura. Mas
quem
nunca fez travessura na vida, ou inventou uma, ou narrou a de um amigo? Faça agora sua redação, com o título
sugerido abaixo, depois ilustre-a, se sobrar tempo.
Robinson Crusoé
Celebrei o vigésimo sétimo aniversário da minha vida na
ilha
de modo especial. Tinha muito a agradecer a Deus, agora mais do que
antes, já que os três últimos anos foram particularmente agradáveis ao
lado de Sexta-Feira. Tinha também o estranho pressentimento de que este
seria o último aniversário comemorado na ilha.
O barco estava guardado, em lugar seco e protegido,
esperando a época das chuvas terminar para empreender a viagem até o continente.
Enquanto aguardava tempo bom para lançar-me ao mar,
eu preparava todos os detalhes necessários ao sucesso da
jornada: armazenar milho, fazer pão, secar carne ao sol,
confeccionar
moringas de barro para transportar água... Sexta-Feira andava pela
praia, à procura de tartarugas. Voltou correndo, apavorado.
— Patrão, patrão! Três canoas estão chegando com muitos inimigos! Já estão muito perto...
Também
me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à
ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do alto da paliçada com os
binóculos. Desembarcavam muito próximos do meu ―castelo‖, logo depois do
ribeirão. O perigo nunca fora tão iminente...
— Não são gente do seu povo, Sexta-Feira?
— Não, patrão. São inimigos. Eu vi direitinho...
— Assim de tão longe? Como é que você sabe?
— Eu sei. São todos inimigos. Talvez, o objetivo de todos eles seja me pegar!
Acalmei-o.
Claro que não tinham vindo até a ilha por causa dele! Já se passara
muitos anos... Mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão
próximos que poderiam descobrir-nos facilmente. Se quiséssemos ter
alguma chance de sobrevivência, precisávamos
atacá-los primeiro, quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro
guerreiro!
— Você pode lutar? — perguntei ao meu
companheiro.
— Sexta-Feira pode guerrear sim, patrão!
Basta dizer o que devo fazer...
Carreguei
duas espingardas e quatro mosquetes com chumbo grosso para dar a
impressão de muitas balas. E preparei ainda duas pistolas. Reparti as
armas de fogo com Sexta-Feira e rumamos para o acampamento dos
antropófagos.
Eu
levava também a espada, presa à cintura, e meu companheiro, seu
inseparável machado. Protegidos pelas árvores, chegamos a menos de
quarenta metros do inimigo. Na hora, não pude contá-los todos.
Posteriormente, somando os mortos e os fugitivos,
descobri
que eram vinte e um. As chamas da fogueira já ardiam, como línguas
vorazes à espera da gordura humana, que pingava de membros e partes
cortadas para alimentar sua gula.
Eu
relutava em atacá-los. Estava mesmo disposto a aguardar o máximo
possível, escondido no meio do bosque. E, se descobrisse que iriam
embora sem andar muito pela ilha, deixá-los-ia voltar sem importuná-los.
O
grupo todo encontrava-se ocupado em soltar as cordas que prendiam mãos e
pés de um prisioneiro. Por fim, desmancharam a roda que ocultava o
condenado à morte e o arrastaram para perto do fogo. Meu Deus, o
prisioneiro era um homem branco! Não, não iria aguardar os
acontecimentos. Um homem cristão como eu estava prestes a ser devorado
por selvagens antropófagos... Na minha ilha. Eu não podia deixar aquela
bestialidade prosseguir!
Fiz sinal a Sexta-Feira. Estava pronto? Então que atirasse com a espingarda, que seguisse meu exemplo...
— Agora, Sexta-Feira! — berrei.
Os
dois tiros ecoaram simultaneamente. Por um instante, o mundo parou.
Horrorizados, os selvagens viram vários dos seus guerreiros caírem sem
vida. Não conseguiam compreender de onde vinha a morte. As espingardas,
carregadas com chumbo grosso, provocaram um enorme estrago entre os
inimigos: cinco caíram mortos, três outros feridos. [...]
O
mundo então pareceu vir abaixo: a praia virou um enorme pandemônio.
Tínhamos sido descobertos, mas ainda assim os selvagens não se atreviam a
atacar-nos. Gritos de guerra e raiva misturavam-se aos
de dor dos feridos.
Corri
ao encontro do inimigo, Sexta-Feira seguiu atrás de mim. No meio do
caminho, já na areia da praia, paramos para garantir a pontaria do tiro
do último mosquete carregado. Mais alguns mortos e feridos caíram ao
chão. Os que ainda se mantinham em pé não sabiam se corriam ou se
lutavam. Fomos ao seu encontro.
Ao
passar pelo homem branco, entreguei-lhe minha pistola: podia precisar
dela para defender-se. A luta prosseguia, agora num combate corpo a
corpo. Matei mais dois, três, quatro — não posso precisar quantos — com
a espada. [...] Ainda assim, três inimigos conseguiram saltar dentro de
um dos barcos e fugiram para o mar. Dois pareciam ilesos; o outro
sangrava, estava gravemente ferido. [...]
Corremos
para a outra canoa, encalhada na areia da praia. Antes de fazê-la
navegar, descobrimos, deitado no seu fundo, mais um prisioneiro
amarrado. De repente, a máscara de guerra, em que se transformara o
rosto de Sexta-Feira, tornou-se doce e suave ao avistar o velho homem,
imóvel no chão do barco.
Sexta-Feira
tratou-o com muito cuidado, dedicação e carinho. Soltou o velho,
sentou-o, abraçou-o, apoiou sua cabeça contra seu forte peito, enquanto
afagava com mão de criança seus cabelos... Sem o saber, Sexta-Feira
acabara de salvar da morte o seu próprio pai.
Os fugitivos já iam longe no mar. Era inútil persegui-los.
[...]
Daniel Defoe. Robinson Crusoé: a conquista do mundo numa ilha.
Adaptação para o português: Werner Zotz. São Paulo: Scipione, 1990. p. 85-9.
Vocabulário:
Antropófago: ser humano que se alimenta de carne humana.
Bestialidade: comportamento que assemelha o homem à besta (animal); brutalidade, estupidez,
Moringa: vaso de barro bojudo e de gargalo estreito usado para acondicionar e conservar fresca e
Mosquete: arma de fogo similar a uma espingarda.
Paliçada: cerca feita com estacas apontadas e fincadas na terra, que serve de barreira defensiva.
Pandemônio: mistura confusa de pessoas ou coisas; confusão.
Estudo do Texto
11) Quantos anos Robinson Crusoé já havia vivido naquela ilha?
a) 25 anos.
b) 27 anos.
2) Durante quanto tempo ele viveu sozinho na ilha?
a) No texto ele afirma:”[...] já que os quatro últimos anos haviam sido
particularmente agradáveis ao lado de Sexta-Feira”. Logo, ele viveu
sozinho, 24 anos.
b) No texto ele afirma:”[...]
já que os três últimos anos haviam sido particularmente agradáveis ao
lado de Sexta-Feira”. Logo, ele viveu sozinho, 24 anos.
3
3) Crusoé
teve de aprender a viver em um espaço bem diferente daquele ao qual
estava acostumado. Observe na narrativa e diga se as informações estão
adequadas, se as características da ilha e do que ele precisou construir
para ali sobreviver. Como era a vegetação da ilha?
a) Crusoé e Sexta-Feira esconderam-se dos selvagens atrás das árvores de um bosque; logo, havia árvores na ilha.
b) Crusoé e Quinta-Feira esconderam-se dos selvagens atrás das árvores de um bosque; logo, havia árvores na ilha.
4. Como eram as características do mar da região da ilha?
a) O mar devia ser bem agitado. Pois Crusoé estava aguardando a melhor época para sair da ilha.
b) O mar não era agitado. Pois Crusoé estava aguardando a melhor época para sair da ilha.
5. Como era o clima da ilha?
a) Havia uma “época de ventos fortes”, ou seja, um clima tropical.
b) Havia uma “época de chuvas”, ou seja, um clima tropical.
6. Como Robinson Crusoé se alimenta?
a) Crusoé armazenava trigo e fazia bolo; logo, cultivava espécies
vegetais comestíveis; secava carne de aves e peixes ao sol para
conservação.
b) Crusoé armazenava milho e fazia pão; logo, cultivava espécies
vegetais comestíveis; secava carne de aves e peixes ao sol para
conservação; além disso, Sexta-Feira andava pela praia em busca de
tartarugas marinhas, para servirem de alimento.
7. Qual o Instrumento que Robinson Crusoé precisou fabricar para obter alimentos e armazená-los:
a) Moringas de madeira.
b) Moringas de barro.
8. Como era as características da moradia de Robinson Crusoé?
a) Havia a paliçada de um “castelo” que Crusoé havia construído para
abrigá-lo das condições ambientais adversas e de ataques dos selvagens.
b) Havia a paliçada de um “caverna” que Crusoé havia construído para
abrigá-lo das condições ambientais adversas e de ataques dos selvagens.
9) Releia o trecho e responda as questões abaixo:
“Acalmei-o. Claro que não tinham vindo até a ilha por causa dele! Já se passara muitos anos...
Mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão próximos que poderiam descobrir-nos
facilmente. Se quiséssemos ter alguma chance de sobrevivência, precisávamos atacá-los primeiro,
quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro guerreiro!”
9.1) Que fatos da narrativa esse parágrafo permite antecipar?
a) Um confronto entre Crusoé e Sexta-Feira e os soldados.
b) Um confronto entre Crusoé e Sexta-Feira e os selvagens.
9.2) Nesse trecho também é revelado um dos elementos principais do plano de Robinson Crusoé. Qual é esse elemento?
a) Um ataque surpresa aos selvagens.
b) Um ataque surpresa aos soldados.
9.3) Qual o motivo que os selvagens habitualmente iam à ilha?
a) Para realizar rituais dos soldados.
b) Para realizar rituais de canibalismo.
9.4)
Se para Crusoé estava claro que os selvagens não tinham ido à ilha com a
intenção de capturar Sexta-Feira, por que, mesmo assim, ele decidiu
atacá-los?
a) Porque os soldados estavam tão próximos que poderiam descobri-los e, sendo muito violentos, os matariam.
b) Porque os selvagens estavam tão próximos que poderiam descobri-los e, sendo muito violentos, os matariam.
9.5) No texto há outro fato que justifica a ação violenta de Crusoé sobre os selvagens. Qual é esse fato?
a) Ele viu um dos prisioneiros que seria devorado, branco e cristão como ele.
b) Ele viu um dos pistoleiros que seria devorado, branco e cristão como ele.
10) Releia.
“Também me assustei. Não contava com o inesperado: os
selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do
alto da paliçada com os binóculos. Desembarcavam muito
próximos do meu ‗castelo‘, logo depois do ribeirão. O perigo
nunca fora tão iminente...”‖
Com base no trecho, podemos concluir que Robinson Crusoé
estava preparado ou não para um ataque dos selvagens?
aa) Sim, pois havia construído uma fortaleza para se proteger.
bb) Não , pois ele não havia construído uma fortaleza para se proteger.
11)
O que pode explicar o fato de o pai de Sexta-Feira ter sido aprisionado
pelos selvagens e levado à ilha para ser sacrificado?
a) Sexta-Feira os reconhece como inimigos de seu povo; provavelmente seu pai fora preso em uma batalha.
b) Terça-Feira os reconhece como amigos de seu povo; provavelmente seu pai fora preso em uma batalha.
12) Quem são as personagens da narrativa de aventura que você leu?
a) Robinson Crusoé, Sexta-Feira, os selvagens, o homem branco liberto e o pai de Sexta-Feira.
b) Robinson Crusoé, Sexta-Feira, os soldados, o fazendeiro branco liberto e o pai de Terça-Feira.
13) Quem lidera as ações principais da narrativa?
a) Sexta-Feira.
b) Robinson Crusoé.
14) Quem auxilia o líder a alcançar esses objetivos?
a) Robinson Crusoé.
b) Sexta-Feira.
15) Quem são as personagens que representam uma oposição aos objetivos e ações do líder?
a) Os selvagens se opõem a Crusoé ao invadirem sua ilha, ameaçando sua
vida. Além disso, o canibalismo dos selvagens se opõe aos valores de
Crusoé.
b)
Os soldados se opõem a Crusoé ao invadirem sua ilha, ameaçando sua
vida. Além disso, o canibalismo dos soldados se opõe aos valores de
Crusoé.
16)
Identifique as personagens principais e o modo como são caracterizadas:
1. Papel da narrativa: 2. Quem é?: 3. Características.
a) 1.Protagonista ou herói: 2. Robinson Crusoé; 3. Homem branco, cristão, fiel a seus valores.
b) 1. Antagonistas ou vilões: Selvagens; Canibais e violentos.
As opções “A” e ”B”, são:
aa) Falsas.
bb) Verdadeiras.
17)
No texto, Robinson Crusoé menciona como estava se sentindo após viver
tanto tempo nesse ambiente tão hostil e qual era seu plano para o
futuro.
Com
base nisso, descreva que tipo de caráter e atitude ele demonstra ter
diante das adversidades. Esse é o comportamento geralmente esperado para
a personagem de narrativa de aventura?
aa) Não. Ele não enfrenta os inimigos, salva um homem que iria ser
devorado pelos antropólogos, procura maneiras de sobreviver na ilha e
prepara seu retorno ao continente.
bb) Sim. Ele enfrenta os inimigos, salva um homem que iria ser devorado
pelos antropólogos, procura maneiras de sobreviver na ilha e prepara seu
retorno ao continente. Sim, os protagonistas de narrativa de aventura
costumam ser caracterizados como herói que, com coragem, vencem as
batalhas e superam os perigos e obstáculos que a ele se apresentam.
18)
Em geral, as histórias de aventura desenvolvem-se em espaços que
oferecem grandes desafios às personagens da narrativa. Quais as marcas
no texto que caracterize o relacionamento entre Robinson Crusoé e
Sexta-Feira?
a)
“Os últimos quatro anos haviam sido particularmente agradáveis ao
lado de Sexta-Feira. Terça-Feira guerrear com Chefão . Só dizer o que
fazer...
b) “Os últimos três anos haviam sido particularmente agradáveis ao
lado de Sexta-Feira”./ “_ Você pode lutar? _ perguntei ao meu
companheiro. _Sexta-Feira guerrear com patrão. Só dizer o que fazer...”
19) Que participação tem Sexta-Feira na elaboração e execução do plano de ataque contra os selvagens?
a) Ele não participou da elaboração do plano de ataque e, na execução,
somente seguiu as orientações de Crusoé, imitando suas ações e
atitudes.
b) Ele participou da elaboração do plano de ataque e, na execução,
ele não seguiu as orientações de Crusoé, fazia tudo por conta própria.
20) Sexta-Feira poderia impedir a morte de seu pai sem a interferência de Crusoé?
a) Não, segundo o que a narrativa apresenta, sem a liderança e a
influência de Crusoé, Sexta-Feira jamais teria a oportunidade de
libertar seu pai, salvando-o da morte.
c b) Sim, segundo o que a narrativa apresenta, sem a liderança e a
influência de Crusoé, Sexta-Feira também poderia sim libertar seu pai,
salvando-o da morte.
21)
Crusoé viveu muitos anos isolado e reproduziu na ilha um ambiente
semelhante ao do seu cotidiano europeu. Quais as referencias do modo de
vida de Crusoé, quanto a moradia, alimentação, objetos e a religião?
a) Uma moradia fortificada a qual ele chamava de “casarão ”. Esse é
um tipo de moradia europeia característico daquele período./ Carne
fresca ao luar; além disso./ Binóculos, rádios , telefones, mosquetes,
pistolas e espada. Cristianismo.
b) Uma moradia fortificada a qual ele chamava de “castelo”. Esse é
um tipo de moradia europeia característico daquele período./ Carne seca
ao sol; além disso, o texto fala do armazenamento dos alimentos./
Binóculos, espingardas, mosquetes, pistolas e espada. Cristianismo.
22) As personagens de narrativas de aventura são marcadas pela coragem, inteligência, força, habilidade e determinação?
a) Não, elas tem características necessárias para vencer os desafios que surgem durante a história.
b) Sim, elas tem características necessárias para vencer os desafios que surgem durante a história.
23) Com base no texto, responda. Em que ano foi publicado o romance que você estudou?
a) Foi publicado em 1917.
b) Foi publicado em 1719.
24) Em que século o autor situou as aventuras de Robinson Crusoé?
a) Crusoé partiu da Inglaterra em 1652; logo, suas aventuras se situam no século XVll.
b) Crusoé partiu da Inglaterra em 1625; logo, suas aventuras se situam no século XVll.
25) Qual é o país de origem do autor Daniel Defoe?
a) Alemanha.
b) Inglaterra.
26) E de onde é Robinson Crusoé?
a) Também na Alemanha.
b) Também da Inglaterra.
27) Ao longo de todo romance, há um espaço que, constantemente, favorece o contato de Crusoé com o perigo. Qual é esse espaço?
a) O mar.
b) Na selva.
28)
“A inspiração de Daniel Defoe. Para escrever seu romance, Daniel Defoe
inspirou-se na história verídica de Alexander Selkirk, um marinheiro
escocês. A seu próprio pedido, em razão das péssimas condições do navio
em que viajava, ele foi abandonado numa ilha do arquipélago Juan
Fernández, no Pacífico Sul. Lá viveu de 1704 a 1709, quando foi
resgatado por um navio inglês que passava pela ilha.” Essa afirmação é:
a) Falsa.
b) Verdadeira.
29) Releia.
“Sexta-Feira andava pela praia, à procura de tartarugas. Voltou correndo, apavorado. […] Também me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do alto da paliçada, com os binóculos. Desembarcavam muito próximos do meu ‘castelo‘, logo depois do ribeirão. O perigo nunca fora tão iminente...”
29.1) O que as palavras destacadas no trecho sugerem ao leitor?
a) Todas elas sugerem ao leitor uma atmosfera de carinho, relaxamento e tranquilidade.
b) Todas elas sugerem ao leitor uma atmosfera de perigo, tensão e medo.
30) Releia:
“De
repente, a máscara de guerra, em que se transformara o rosto de
Sexta-Feira, tornou-se doce e suave ao avistar o velho homem, imóvel no
chão do barco. Sexta-Feira tratou-o com muito cuidado, dedicação e
carinho. Soltou o velho, sentou-o, abraçou-o, apoiou sua cabeça contra
seu forte peito, enquanto afagava com mão de criança seus cabelos...”
Nesse trecho, há uma mudança no comportamento de Sexta-Feira.
30.1) Qual expressão indica como Sexta-Feira mostrava-se até aquele momento?
a) “Máscara de carnaval”.
b) “Máscara de guerra”.
30.2) Como o narrador caracteriza Sexta-Feira depois de avistar o velho homem?
a) Caracteriza-o como doce e suave.
b) Caracteriza-o agressivo e valente.
30.3) Qual foi, provavelmente, o motivo dessa mudança?
a) Sexta-Feira não queria ver seu pai.
b) O fato de Sexta-Feira perceber que aquele homem era seu pai.
31)
Uma narrativa de aventura procura envolver emocionalmente o leitor com
as situações de perigo enfrentadas pelas personagens. Os recursos
linguísticos, como o emprego de frases exclamativas e de determinadas
palavras e expressões, contribuem para a criação do clima da história?
a) Não.
b) Sim.
32) Observe algumas frases extraídas do trecho do romance de aventuram que você leu.
“_ Patroa, patrão! Três canoas chegar. Muitos inimigos. Já estar muito perto...”
“_ Agora, Sexta-Feira! _ berrei.”
“Eu não podia deixar aquela bestialidade prosseguir!”
32.1) Quanto à pontuação, o que essas frases têm em comum?
a) Todas elas apresentam um ponto final.
b) Todas elas apresentam um ponto de exclamação
32.2) Com qual finalidade esse tipo de pontuação é utilizado?
a) Para expressar emoções em frases escritas.
b) Para expressar que as frases acabaram.
33)
O encontro de Robinson Crusoé com os indígenas antropófagos mostrou
algumas diferenças culturais e religiosas entre eles. Quais são essas
diferenças?
a) Os valores como o senso de civilidade, que não admite canibalismo e diferença religiosa, pois Crusoé era cristão.
b) Os valores como o senso de civilidade, admite o canibalismo e semelhança religiosa, pois Crusoé era cristão.
34) Como Crusoé reagiu diante das diferenças culturais e religiosas dos indígenas antropófagos?
a) Ele não os via como povos que precisavam ser transformados ou mesmo
combatidos por homens como ele, para que não pudessem sair de seu
estado de selvageria; ou seja, deveriam assimilar os modos de vida e os
valores.
b) Ele os via como povos que precisavam ser transformados ou mesmo
combatidos por homens como ele, para que pudessem sair de seu estado de
selvageria; ou seja, deveriam assimilar os modos de vida e os valores.
Nesse relacionamento, não haveria trocas culturais, mas a imposição da
cultural de um povo “superior” para outro “inferior”.
Gabarito:
1B, 2B, 3A, 4A, 5B, 6B, 7B, 8A, (9.1=B), (9.2=A),(9.3=B), (9.4=B),(9.5=A), 10A 11A, 12A, 13B, 14B, 15A, 16B, 17B, 18B, 19A, 20A21B,22B, 23B, 24A, 25B, 26B, 27A, 28B, 29B, (30.1=B), (30.2=A), (30.3=B), 31B, (32.1=B), (32.2=A), 33A, 34B.
texto com atividade bem significativa.
ResponderExcluirdisgramada como vc nao poem o gabarito de tudo
ResponderExcluirHá quantos parágrafos no texto
ResponderExcluir14
Excluir14
ResponderExcluirÉ sempre importante colocar a resposta de tudo.
ResponderExcluir